ICMS
E CELG
A Assembleia Legislativa realizou na manhã desta quarta-feira, 7, audiência
pública para debater a negociação da Companhia Energética de Goiás (Celg) com a
Eletrobrás.
O relator do projeto que lei que prevê um empréstimo de R$ 3,527
bilhões junto à Caixa Econômica Federal para a Celg, o deputado Talles Barreto
(PTB) abriu a audiência.
Em entrevista à imprensa, antes do início da audiência, Talles
Barreto afirmou que o desenvolvimento do
Estado de Goiás passa pelo resgate da Celg. “Hoje estamos aqui com a presença
do secretário estadual da Fazenda, Simão Cirineu, e do vice-governador e
presidente da Celg, José Eliton de Figueredo Júnior, na Casa para que os
parlamentares tenham maiores informações sobre o projeto.”
Participam da mesa, além do parlamentar, o secretário estadual da
Fazenda, Simão Cirineu; o vice-governador e presidente da Celg, José Eliton de
Figueredo Júnior; o deputado federal Rubens Otoni (PT); o presidente do
Sindicato dos Servidores da Celg, Washington Fraga e eu na condição de Presidente da AGM.
Participaram do evento, os deputados Helder Valin (PSDB), Helio de
Sousa (DEM), Mauro Rubem (PT), Luis Cesar Bueno (PT), Valcenor Braz (PTB),
Doutor Joaquim (PSD), Francisco Gedda (PTN), Wagner Siqueira (PMDB), Bruno
Peixoto (PMDB), José Vitti (DEM), Ademir Menezes (PSD), Paulo Cezar Martins
(PMDB), Karlos Cabral (PT), Daniel Messac (PSDB) e José Essado (PMDB).
O vice governador presidente da empresa, José Eliton Júnior, fez
exposição sobre o que foi realizado neste ano. Primeiramente, José Eliton fez
um comparativo da receita arrecadada entre janeiro a outubro de 2010 e 2011,
que mostra um aumento de R$ 154 milhões de um ano para o outro, devido
principalmente a novas ligações realizadas pela Celg.
O presidente ainda afirmou que foram utilizados mecanismos de
economia que possibilitaram a redução do endividamento da empresa. Em 2011,
houve uma redução de 32% do saldo das dívidas internas da empresa.
Segundo o presidente, em janeiro de 2011a empresa tinha faturas em
aberto de até 300 dias, já em outubro, este prazo caiu para três dias.
"Quando os fornecedores perceberam esta mudança no pagamento, os preços caíram,
já que deixou-se de incluir o custo pelo tempo de pagamento."
Em seguida, o presidente destacou as ações realizadas em 2011. Uma
destas ações foi o Programa Saldo Positivo, que permitiu o pagamento de R$ 72,2
milhões de dívidas, a renegociação de R$ 3,8 de milhões de dívidas e a
antecipação de parcelas no valor de R$ 5,2 milhões.
"Hoje a Celg está adimplente com a maioria dos municípios.
Com o município de Goiânia, vamos realizar um ajuste de contas para negociar o
pagamento."
Outras iniciativas para recuperar receitas da empresa foram a
negociação direta com clientes inadimplentes, sejam de órgão públicas ou com
empresas privadas, o que propiciou um recuperação de receitas no valor de mais
de R$ 75 milhões, e o Programa Religar.
Juntamente com a recuperação de receita, também foram tomadas
medidas para a redução de despesas. Para reduzir as despesas foram realizadas
análises dos contratos. Foram economizados um total de R$ 34,3 milhões com
contratos não prorrogados, rescindidos e não reajustados