quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

NA ASSEMBLEIA

ICMS E CELG

A Assembleia Legislativa realizou na manhã desta quarta-feira, 7, audiência pública para debater a negociação da Companhia Energética de Goiás (Celg) com a Eletrobrás.

O relator do projeto que lei que prevê um empréstimo de R$ 3,527 bilhões junto à Caixa Econômica Federal para a Celg, o deputado Talles Barreto (PTB) abriu a audiência.

Em entrevista à imprensa, antes do início da audiência, Talles Barreto  afirmou que o desenvolvimento do Estado de Goiás passa pelo resgate da Celg. “Hoje estamos aqui com a presença do secretário estadual da Fazenda, Simão Cirineu, e do vice-governador e presidente da Celg, José Eliton de Figueredo Júnior, na Casa para que os parlamentares tenham maiores informações sobre o projeto.”

Participam da mesa, além do parlamentar, o secretário estadual da Fazenda, Simão Cirineu; o vice-governador e presidente da Celg, José Eliton de Figueredo Júnior; o deputado federal Rubens Otoni (PT); o presidente do Sindicato dos Servidores da Celg, Washington Fraga e eu na condição de Presidente da AGM.

Participaram do evento, os deputados Helder Valin (PSDB), Helio de Sousa (DEM), Mauro Rubem (PT), Luis Cesar Bueno (PT), Valcenor Braz (PTB), Doutor Joaquim (PSD), Francisco Gedda (PTN), Wagner Siqueira (PMDB), Bruno Peixoto (PMDB), José Vitti (DEM), Ademir Menezes (PSD), Paulo Cezar Martins (PMDB), Karlos Cabral (PT), Daniel Messac (PSDB) e José Essado (PMDB).

O vice governador presidente da empresa, José Eliton Júnior, fez exposição sobre o que foi realizado neste ano. Primeiramente, José Eliton fez um comparativo da receita arrecadada entre janeiro a outubro de 2010 e 2011, que mostra um aumento de R$ 154 milhões de um ano para o outro, devido principalmente a novas ligações realizadas pela Celg.

O presidente ainda afirmou que foram utilizados mecanismos de economia que possibilitaram a redução do endividamento da empresa. Em 2011, houve uma redução de 32% do saldo das dívidas internas da empresa.

Segundo o presidente, em janeiro de 2011a empresa tinha faturas em aberto de até 300 dias, já em outubro, este prazo caiu para três dias. "Quando os fornecedores perceberam esta mudança no pagamento, os preços caíram, já que deixou-se de incluir o custo pelo tempo de pagamento."

Em seguida, o presidente destacou as ações realizadas em 2011. Uma destas ações foi o Programa Saldo Positivo, que permitiu o pagamento de R$ 72,2 milhões de dívidas, a renegociação de R$ 3,8 de milhões de dívidas e a antecipação de parcelas no valor de R$ 5,2 milhões.

"Hoje a Celg está adimplente com a maioria dos municípios. Com o município de Goiânia, vamos realizar um ajuste de contas para negociar o pagamento."

Outras iniciativas para recuperar receitas da empresa foram a negociação direta com clientes inadimplentes, sejam de órgão públicas ou com empresas privadas, o que propiciou um recuperação de receitas no valor de mais de R$ 75 milhões, e o Programa Religar.

Juntamente com a recuperação de receita, também foram tomadas medidas para a redução de despesas. Para reduzir as despesas foram realizadas análises dos contratos. Foram economizados um total de R$ 34,3 milhões com contratos não prorrogados, rescindidos e não reajustados


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